Jardim da Shinrakuen

Ela observa ali por entre os portais que abre e, não percebendo nada, sai.

Ela espera Chrome.

Ela chega
- Pode me falar da sua vida pessoal?

- Foi com meus 7 anos que meu poder começou a se manifestar, um terremoto que engoliu a casa de nossa família. Quando dei por mim, já estava muito distante para voltar atrás. Sempre segui a vida assim, querendo olhar em frente e deixar o passado quieto. Com 16 anos conheci meus melhores amigos e a partir daí que comecei a ter noção do papel de guardiã mesmo que, sinceramente, nunca tenha levado isso a sério. Foi também nessa idade que conheci o Riku, a quem nunca irei esquecer. No ano seguinte fomos estudar todos juntos em Ekalyon, e que ano e.e' - ela diz e suspira pesadamente. - Atualmente, trabalho aqui na Shinrakuen. Tive uma filha com o Riku, minha Cecille. Acho que resumidamente, é tudo ^^

- Cecille, conheço, uma garota muito amável e prestativa. Pode me falar da sua participação no MF e MFI?

Ela abre um sorriso cálido ao ouvir falar de Cecille.
- Nos jogos sempre fui escalada como Goleira/Guarda-Redes, pois o principal forte de meu poder é a defesa. Sempre me deparei com as mais fantásticas técnicas de jogo, não posso negar, por isso aceito que já deixei passar golos por mim, e não foram poucos. Durante o MF joguei com os DragonBreath e no MFI mantive minha posição, mesmo que a proposta de ir para o time da Itália tenha sido tentadora... Mas a Itália era a pátria de Cassandra, a de Seth é e sempre será o Japão ^-^

- Compreendo perfeitamente.
Ela anota
- Se não der muito trabalho, pode me dizer o que achava dos mesmo da equipa em particular ?

- Em ambas as equipas sempre tive pessoas nas quais eu sabia que podia confiar, fosse no nosso treinador, o Ryuuji, ou na Aster. Éramos unidos e podíamos contar uns com os outros, mesmo que tivéssemos de arriscar e todas as chances fossem contra nós. - ela diz. - No entanto, no MFI a equipe se dispersou um pouco, pois alguns jogadores foram participar com seu país cada, mas não acho que isso tenha afetado nossa união.

- Acho que pedi demais em perguntar em particular...
Ela anota

Ela suspira.
- O Yusuke era um ótimo jogador, disso não tenho dúvidas, mas também possuía uma habilidade sem igual de me tirar do sério. No entanto, acho que ele sempre viu os jogos com seriedade demais, sem se dar chance de aproveitá-los, tanto que não eram raras as vezes que partia uma perna e tinha de ser retirado do jogo. O Soror... bem, ele sempre foi muito recluso, mas nunca deixou de expor sua opinião sobre alguma jogada ou de aceitar algum desafio que lhe era imposto. A Kitty era, certamente, das mais ativas de todo o time. Sempre estava presente e disposta a participar do jogo do jeito que fosse possível, e não nego que seus poderes foram dos mais úteis.

- Gostou quando Aphrodi e Dragos entraram na equipa ? O que achava deles ? Foram úteis ?

- Eu torci o nariz com a entrada do Aphrodi na equipe, especialmente por causa da atitude dele durante o jogo dos SkyHeaven. No entanto, ele se mostrou uma ótima ajuda para o time, e mais tarde conseguimos descobrir e resolver os problemas pessoais que ele tinha e que o obrigava a agir daquela maneira. Sobre o Dragos, sim, foi algo bem mais confortável, pois mostrou que mesmo depois do confronto das equipas ele não guardou quaisquer ressentimentos, ao contrário, estava mais do que disposto a ajudar. No início eu estranhava-o um pouco, mas sempre tive carinho por ele. Assim como o Aphrodi, ele se mostrou muito útil ao time pela experiência.

- Pode me dar algumas informações pessoais ?

- Tenho 37 anos, sou de rank S+ e meu poder é, originalmente, Terra, mas possuo o controle de todos os elementos por ter sido escolhida como Imperatriz dos Elementos da minha geração de Guardiões. Tenho o título de Deusa da Terra, que consegui após derrotar as deusas Ártemis e Gaia. Meu nome verdadeiro é Cassandra Marye Astäroshe Sainthray, mas depois do que houve com minha família eu adotei "Seth".

- Pode me dizer o que faz aqui na Shinrakuen?

- Como Imperatriz, sou subordinada ao criador da Shinrakuen, o Salvador Alado. Meu trabalho constituí-se de repassar as ordens ou avisos dele para os outros membros.

Ela ergue uma sombracelha
- Deve ser difícil...

- A palavra certa seria insuportável ^-^

- De qualquer maneira, muito obrigada pela ajuda que me prestou.
Ela faz uma vénia
- Agradeço imenso. Se me permite, irei me retirar, ou se quiser, poderei lhe retribuir o favor se assim achar necessário, é um preço justo, aceitarei com prazer.

- Já disse que não precisamos de toda essa formalidade, não? ^^ Foi um prazer ajudar, desejo-lhe boa sorte. - ela diz. - Cobrar o favor? Ora, fiz isso mais por puro prazer do que para acumular obrigações, ainda mais de crianças! - ela ri ligeiramente. - Bem, se é só isso, até. - ela sai.

Ela sai