Disclaimer: Nos capítulo 3 e 3.5 a Sophie não aparece. É uma história complementar, leiam se quiser, mas acho que vai ser realmente importante para entender o que acontece nos últimos capítulos. Créditos as séries: Os Encantados de Ferro de Julie Kagawa, As Crônicas de Gelo e Fogo de George R.R. Martin e por último, ao jogo Bayonetta, e mais alguns outros que não lembro no momento.-
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Nosso mundo não é o único. Nunca foi e provavelmente nunca será. Além dos portais dimensionais existem universos e mundos completamente diferentes, suas criaturas por vezes são tão complexas que um ser humano, mágico ou infernal não consegue compreende-las. Esse era o caso da terra mística de Arcádia.
Como todo o princípio, só havia o caos e a escuridão. Então, uma luz surgiu: Jubileus, uma deusa que irradiava poder. Essa deusa criou um mundo com quatro grandes nações, divididas em quatro grandes raças, Fadas, Anões, Elfos e a quarta raça, que nunca possuiu realmente um nome. Após a criação, Jubileus criou quatro virtudes: Fortitudo, a fortaleza e a coragem, O Portador das Chamas; Temparantia, a temperança, A Dama da Luz; Sapientia, a prudência, A Controladora dos Oceanos e Iustitia, a justiça, A Senhora do Equilíbrio. Depois, criou os quatro primeiros seres de cada raça para serem seus líderes, e logo depois deu a vida aos súditos daqueles reis, depois disso, seu poder restante se tornou um objeto de grande luz, que foi dado de presente à filha favorita de Jubileus. Aquela filha era Mab, Rainha Ancestral das Fadas. Cada uma das virtudes se tornou guardiã de um reino.
O mundo seguiu daquele modo desde então. Entretanto, a quarta raça e seu território passaram a se tornar uma ameaça às outras três e então A Rainha Mab, O Rei Ancestral dos Elfos Balder, e O Rei Ancestral dos Anões Shenial uniram seu três povos e avançaram contra o território protegido por Iustitia. A guerra foi feroz, muitos caíram em combate. No final daquela guerra sangrenta, o quarto território foi extinto junto à raça e o rei que a governava, e graças à magia usada na guerra, aquele lugar se tornou uma terra arrasada, na crescia, não havia vida. E assim nasceu o Purgatório, a região que divide os três reinos.
Os Elfos, Corte Seelie ou do verão, era um lugar incrivelmente belo. Cheio de cores variadas e vibrantes, lá nunca era frio e as árvores pareciam ser feitas de prata e ouro, era um lugar belo, quase um paraíso, aquele país também era chamado de Alfheim. Os elfos eram exímios arqueiros, geralmente altos e com orelhas grandes e pontudas. A Virtude que os protege é Sapientia, a prudência, e apesar de seu poder celestial, a mais narcisista dos quatro guardiões.
Os Anões, a corte do fogo ou do ferro, diferente de Alfheim, era um verdadeiro inferno. Ao contrário dos dois outros reinos, os anões se encontram nas profundezas da terra, onde correm rios de puro magma e o calor e o cheiro de ferro é tão forte que qualquer outra raça morreria lá, esse país também era chamado de Nidavellir. Seus habitantes eram em geral baixos, com membros musculosos e com barba, óculos e roupas resistentes ao calor. A Virtude que os protege é Fortitudo, a fortaleza e coragem, que é meio irritado e protetor.
As Fadas, corte de Unseelie ou do inverno, é o extremo oposto do país dos Elfos. Era igualmente bonito, mas lá era sempre frio, o verão era curto, e neve mesmo que suave estava lá. O céu reflete cores como rosa claro, lilás e azul, dando um ar místico ao país que também é chamado Niflheim. Mab era a filha favorita de Jubileus, então a ela foi dado um presente: A Coroa da Luz, um objeto de armações brancas com uma pedra ametista no centro. Diferente de uma coroa comum, ela tem vida e escolhe o herdeiro do trono, aqueles que têm direito, mas não são escolhidos podem usá-la, mas irão ser consumidos por um poder que não possuem. As fadas, mesmo na mesma família, possuem poderes elementais não hereditários, ou seja, uma mãe poderia controlar o fogo, o pai a terra e o filho vento. Existem elementos mais raros como a Tempestade e apesar de Niflheim ser o país do inverno, esse poder é o único reservado apenas a um descendente legítimo de Mab. As fadas possuem asas de cores variadas e os encantados (Como são chamadas as fadas masculinas), voam sem asas e possuem orelhas como as de um elfo. A capital desse país é Aventheim, onde se encontra o magnífico Castelo da Harmonia, morada da realeza Unseelie e a Árvore da Vida, onde se diz que repousa os espíritos dos antigos reis e rainhas. Na fronteira com o Purgatório, se encontra a Fortaleza Negra, uma enorme fortificação de pedra sólida negra, que possui quatro grandes torres e em cada uma, a bandeira negra com a lua cruzada de espadas roxa da corte do inverno, sua construção foi ordenada por Mab, mas foi no reinado do seu filho Heyward que foi terminada, e ele ordenou a cabeça de todos que a construíram, apenas a nobreza poderia conhecer os mistérios daquele lugar. A guardiã de Niflheim é Temperantia, a temperança, a mais bondosa e amável das virtudes.
Em Acárdia, a paz nunca foi longa entre as nações. De tempos em tempos sempre havia guerra. Anos atrás havia um Rei da corte Unseelie. Ele estava sentado sem seu trono e observava o céu que pouco a pouco perdia as cores e tornava-se negro, trazendo a noite. Era um homem em torno dos cinqüenta anos, de cabelo castanho escuro, olhos esverdeados e longa barba, sentava-se num trono branco com detalhes em prata, perdido em seus pensamentos. De pé ao seu lado havia uma mulher de cabelos loiros lisos de tamanho médio, usava uma tiara feita de ouro que parecia um sol, franja caindo um pouco nos olhos dourados brilhante, pele esbranquiçada, usando um vestido amarelo com detalhes amarelo claro e dourado e capa branca. O Rei Aron, ainda sem tirar os olhos do céu, perguntou a jovem moça.
-Acha que devo contar a eles sobre minha decisão, Temperantia?- O home perguntou virando-se para a virtude, que apenas respondeu com uma voz suave.
-Há poucos dias estávamos à beira de uma guerra com o povo de Nidavellir, e fizemos um acordo de paz. Mas os termos desse acordo... Eles têm o direito de saber. Quer que eu os chame?- Aron apenas acenou com a cabeça. Temperantia abriu suas longas asas angelicais brancas e saiu voando ao encontro dos herdeiros do inverno.
O primeiro a chegar foi o filho do meio, Oberon. O príncipe era um homem de aparentemente vinte e quatro anos, de longos cabelos negros e lisos no joelho, olhos verdes, pele branca e usava roupas nobres da cor da noite, uma espada pendia presa ao cinto. Ele era o mais cruel, ganancioso e ambicioso dos três filhos, nasceu com o raro poder da Tempestade e era um guerreiro frio.
Depois dele, entrou na sala alva e prata uma menina que não passava de seus dez anos, cabelos lisos e castanhos na cintura, franja contornando a face, olhos verdes expressivos, pele branca e asas feitas de metal puro e na cor prata. Usava um vestido azul arroxeado simples com detalhes em renda negra, meias compridas brancas e sapatos de boneca pretos. Aquela era Titânia, ou como o povo gostava de chamar: O Anjo de Metal. Era doce, amável e afável, querida pelo povo.
-E onde está... -Aron foi cortado por alguém abrindo a pesada porta prateada com força, e se postando ao lado dos irmãos.
-Desculpe a demora, velhote! –Falou a recém-chegada, seguida por Temperantia.
Aquela menina não tinha jeito, pensava o monarca. Era sua filha mais velha, Belion. Tinha cabelos loiros claros, compridos e lisos num belo penteado, olhos lilases que tinham um leve brilho, pele branca como a neve e asas da cor de suas íris. Usava um vestido branco nos joelhos, com gola alta com um laço rosa – avermelhado, mangas compridas e com rendas na ponta, botas brancas. Ela era a única dos filhos de Aron que possuía os mesmos poderes da mãe, que era descendente legítima da Rainha Ancestral Mab. Apesar de tudo, Belion era rebelde, dizia o que queria e não tinha medo de ninguém. Desde que a Rainha Gwendolyn morrera dando a luz a pequena Titania, a mais velha protegia e cuidava da irmã como uma mãe. Ela era a escolhida da Coroa para ser a herdeira, e Aron sabia que ela merecia.
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N/A: Como pode Belion ser a mais velha e não Oberon? Bem, os membros da família real quando chegam a certa idade param de envelhecer. Aron tem 6.559 anos, Belion: 170 anos, Oberon tem 110 e Titânia realmente possuí apenas 10 anos, ainda está crescendo)
-Não tem problema, Belion. -Disse com calma. – Os chameis aqui porque fiz a paz com os anões. –Os três herdeiros arregalaram os olhos, mas a única que falou foi a bela fada de inverno.
-E o que pediram em troca? Os anões não daria sua tão amada paz de mão beijada. – Falou a herdeira do trono, em seu tom usual.
Aron olhou de relance para Temperantia que apenas fez que sim com a cabeça.
-A mão de uma das minhas filhas em casamento. – As princesa o olharam, surpresas. - Titânia se casará com o Rei Gorigath!- Após aquela frase, a sala caiu em um silêncio mortal. Oberon mantinha-se quieto, mas era perceptível seu sorriso debochado e satisfeito, Titânia olhou para o chão e teve que ser muito forte para não chorar, e depois do choque, a mais velha quebrou o silêncio.
-Como é que é velhote?-Perguntou. Seu corpo tremia de ódio. - Titânia é só uma criança! Ela não pode se casar com Gorigath, pelo amor de Jubileus pai, você não pode fazer isso!- Gritava num misto de raiva, tristeza e decepção.
-Não, maninha!-Disse uma voz extremamente triste, mas decidida. – Se é pelo bem do meu povo, me casarei com o Rei de Nidavellir. - A mais velha olhou para a mais nova sem acreditar, a temperatura do recinto caiu no mínimo vinte graus e as coisas começaram a congelar, a princesa saiu da sala e correu para seu quarto no alto do castelo.
O quarto de Belion era amplo, nas cores lilás e brancas, mas na escuridão da noite e luzes apagadas, parecia a cor da bandeira de Niflheim. Havia uma janela por onde entrava uma luz realmente fraca, e ali havia algo como uma almofada, feita para se sentar. Acomodou-se e encostou a cabeça no vidro, e ficou observando a Árvore da Vida, coberta pela neve. Abraçou os joelhos e leves lágrimas correram de seus olhos. A princesa da corte unseelie, estava acabada. A idéia que a irmã mais nova, que sempre protegera com empenho desde que a mãe morrera dando luz a pequenina, ia ser tirada dela e obrigada a se casar não entrava na mente da futura rainha.
A porta foi aberta e alguém se aproximou da princesa, dando-lhe um abraço reconfortante. Belion fechou os olhos, ela sabia quem era. Desde que a mãe morrera, Temperantia havia sido como uma para a fada do inverno, e a jovem sabia que apenas ela poderia aconselhá-la naquele momento de dúvida, incerteza e medo.
-O que eu faço Temperantia?-A virtude suspirou, e a princesa continua a falar. -Mamãe nunca concordaria com algo do tipo.
-Tenho plena certeza que Lady Elyon não concordaria, e obrigar sua majestade a cancelar este casamento, mas ela não está aqui, não poderá intervir por sua irmã. – A temperança falou com certa cautela, Belion apenas balançou a cabeça como se concordasse.
-Mas existe algo que possa ser feito? Eu não sei mais o que fazer. - Temperantia hesitou com a resposta que ia dar, ela sabia que era perigosa, mas era a única a ser dita.
-Existe. Entretanto, qualquer caminho que decida escolher exigirá um grande sacrifício e as consequências vão vir, e algumas serão terríveis. Só você pode tomar essa decisão Belion, sinto muito, mas se eu lhe revelar mais respostas, elas serão inválidas. - Disse quase num sussurro, deu um beijo na bochecha de Belion e se retirou, deixando a herdeira ficou novamente sozinha.
O silêncio se apoderou novamente da sala, a princesa do inverno encarou a árvore novamente. E na noite gelada, Belion fez sua escolha, o que ela teria que pagar era alto demais, mas ela estava disposta a fazer qualquer coisa por quem ela mais amava.
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Era o dia do casamento de Titânia e Gorigath. Nas torres do palácio a bandeira negra e roxa divia os mastros com a vermelha e dourada. Naquele dia, uma princesa das fadas se casaria com um rei das forjas. Apesar de ser filho de pai anão, ele tinha uma estrutura normal, já que era fruto de um casamento entre o antigo rei dos anões e uma princesa élfica para fazer a paz. Tinha cabelos prateados nos ombros e rebeldes, olhos vermelhos que pareciam labaredas, por viver debaixo da terra sem a luz, sua pele era naturalmente pálida. Usava roupas feita a mão nas cores vermelha e dourada.
No altar na catedral que era um anexo do Castelo da Harmonia, Gorigath que parecia ter a mesma idade de Oberon e estava diante da pequena Titânia que usava negro e roxo, as cores de Niflheim, além de sua tiara prata com uma ametista no centro. Estavam diante de Aron que estava prestes a oficializar o noivado, mas algo os interrompeu. Alguém entrou na sala e atravessou o tapete vermelho até perto do altar e ajoelhou-se diante do rei.
Seu cabelo loiro claro estava em parte preso por uma fita roxa, trajava vestido da cor da noite nos joelhos, na gola havia renda e um laço da mesma cor do cabelo, tinha renda também no fim das mangas e no fim da saia, botas negras nos joelhos. As asas lilases combinavam perfeitamente com as roupas. Ainda tinha na cintura uma espada sem bainha, de lâmina que parecia feita de gelo, cabo negro com uma pedra de ametista no centro, aquela era Schnee, a espada que pertencera a Mab, que apenas uma princesa de inverno poderia erguer.
As duas cortes olhavam a primogênita de Aron com certa curiosidade, ninguém esperava aquela interrupção, apesar de terem notado sua ausência.
-Pai... –Ela começou em tom baixo.- Eu gostaria de pedir uma coisa.- Belion levantou a cabeça e encarou Aron nos olhos.-Permita-me casar com Gorigath no lugar de Titânia!-Falou a última parte alto e claro, para as duas cortes ouvirem. Os nobres de Nidavellir e Niflheim pararam de respirar por um momento. Temperantia que estava ao de Fortitudo, um homem mais alto que ela, de pele branca, cabelos vermelho alaranjados e olhos sangue trajando roupas vermelhas, sorriu para a princesa.
Gorigath não pode deixar de conter um sorriso e Titânia estava chocada com a ação da irmã, mas não tanto quanto o rei das fadas.
-Belion, não pode fazer isso!- O pai da herdeira falou, erguendo-se do trono. A princesa mais velha também se ergueu e encarou o pai nos olhos.
-Como você mesmo disse: Posso e vou!- Havia muita determinação em sua voz, ela falava com seu coração. – Sei o preço e estou disposta a pagá-lo!-Sua voz era alta e soava como um trovão.
Aron a olhou não com raiva, mas com apreensão e um pouco de temor.
-Você deverá abdicar trono que é seu por direito. Perderá seu título de Princesa e abandonará seu lar. Está mesmo determinada a pagar tal preço?- Perguntou o Rei Encantado.
Ela apenas confirmou com a cabeça.
-Tudo para impedir que Titânia tenha que passar por isso. Eu, princesa Belion da corte das fadas, abdico de meu legítimo direito ao trono, pelo bem da minha irmã. -Quando terminou de falar, a Coroa da Luz na cabeça de Aron brilhou e feixes brancos e lilases envolveram Belion, e minutos depois parou. Ela olhou para si própria sem compreender.
Foi Gorigath que primeiro se pronunciou após o show de luzes.
-A Coroa... Eu sabia que ela dava um dom a quem subisse ao trono e fosse o legítimo herdeiro, mas alguém que abdica?-O rei dos anões questionou, mas logo depois sorriu. – Isso prova que o amor de Belion por Titânia é tão puro que a coroa lhe de um presente pelo sacrifício: O poder para sobreviver em Nidavellir. Pois bem, eu aceito sua proposta, Belion. E gostaria que levasse em conta o preço que sua filha pagou pela irmã, Aron. - Terminou, e a fada de inverno lhe lançou um leve sorriso.
-Diante do preço que ela pagou, como poderia negar?- Indagou o Rei das Fadas. -Pois bem, no nosso acordo, Belion substituirá Titânia!
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Estava na hora do crepúsculo quando a corte dos anões ia partir. Belion agora era Rainha dos Anões, e ia se despedir de sua família, afinal, passaria um longo tempo sem vê-los.
Abraçou o pai com uma força absurda, e pediu para que ele fizesse um bom trabalho como rei e garantisse que a Coroa escolhesse um herdeiro descente. A Oberon limitou-se a passar reto diante dele. O príncipe deveria estar explodindo de felicidade, Belion sabia que o irmão a invejava e queria o trono que era dela, mas tinha medo de enfrentá-la. Sem ela, ele seria rei. Para Temperantia, a loira a abraçou com força e derramou leves lágrimas, agradeceu por tudo que esta tinha lhe feito e pediu para cuidar e proteger a irmã.
E quando finalmente chegou à sua pequena princesa, Belion a abraçou com força, enquanto a pequena chorava. Separaram-se, e Titânia reuniu coragem para falar.
-Maninha... Por favor, não me deixe... – Disse juntando as mãos próximas ao coração, a rainha sorriu.
-Não posso meu anjo. Gostaria de poder estar aqui contigo, mas... Tenho um dever a cumprir. –Ela disse e pegou sua espada e estendeu para a irmã. - Pegue, é sua.
Titânia arregalou os olhos, incrédula.
-Mas é sua espada, Belion!-Falou surpreendida. - É uma relíquia de Mab, só uma verdadeira princesa de inverno como você pode empunhá-la. -Olhou para a irmã, que fechou os olhos.
-É isso que você é: Uma princesa do inverno. Pode não ter o poder de Mab ou meu, mas por dentro você é completamente uma de nós. Não tema minha pequena, a espada lhe aceitará como mestra. -Explicou a ex-princesa das fadas. Relutante, Titânia pegou a espada, era mais leve do que pensava. Em suas mãos ela brilhou um pouco, reconhecendo a pessoa que a empunhava como sua senhora. A pequena princesa olhou para a irmã e sorriu.
-Obrigada Belion... Por tudo. –Agradeceu a menina olhando no fundo daqueles olhos lilases. A mais velha pegou as mão da irmã.
-Me prometa que será forte. Que encara seus problemas de cabeça erguida. Prometa-me que será a minha anjinha de ferro, que será uma grande guerreira, nobre, honrada, que não desistirá com facilidade, me prometa que será forte Titânia. - Pediu Belion com a face mais séria.
-Eu prometo Belion. Eu vou ser forte, não importa os desafios que irão aparecer, eu irei superá-los. – As irmãs se abraçaram uma última vez, a rainha dos anões deu um beijo na testa da pequena e se distanciou, indo para o lado de seu marido.
Quando as carruagens da corte dos anões desapareceram no horizonte, Titânia apertou o cabo da espada.
Ela cumpriria sua promessa, não importava a que preço.