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A Desolação de Ars Magna

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1A Desolação de Ars Magna Empty A Desolação de Ars Magna Ter Fev 11, 2014 10:03 pm

Alaena

Alaena
Admin. Aelin
Admin. Aelin

i.
"A Heroína do Reino Corrompido destruirá o Deus Demônio e trará a ruína de Hälthr."
Essa foi a profecia escrita no Livro do Destino.
Essa foi a profecia que mudou todo um mundo.

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ii.
єυ sou σ ρяincíρiσ
Esse mundo podre, corrompido até a raiz, feito à minha imagem.
Eles me chamam de Demônio, e tentam se afastar de tudo que eu sou.
Tolos. Não adianta, não importa o quanto tentem.
É por minha causa que vocês existem.
E é por minha causa que vocês irão cair.

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iii.
єυ sou α sσмbяα
Estou aqui desde o começo, nesse ciclo infernal, vivendo cada dia como uma maldição.
Mas chegou a um ponto em que tudo simplesmente parou.
Os fantasmas se tornaram parte de mim, se tornaram minha existência.
Eu aceitei minha condição.
Eu forjei a história.
Eu me tornei a sombra do mundo.
"Esrea andava de um lado para o outro de seu quarto, claramente nervosa e assustada. Suas mãos tremiam, e ela se obrigava a continuar continuar de pé. Estava com medo, muito medo. Ela temia por sua vida.
Ela temia que seu pai, louco pelo poder, tentasse matá-la.
- Esrea.
A princesa arregalou os olhos e girou, surpresa.
-Mas... Você...
A mulher levantou uma mão.
-Seu pai irá matá-la.
Esrea parou, chocada. Ela já suspeitava, mas ouvir aquelas palavras ditas sem nenhuma hesitação... Era desconcertante.
-Não há dúvidas, Esrea. Ele vai lhe matar antes da alvorada. Quer sobreviver? Aja antes. Mate-o. Tome o trono."


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iv.
єυ sou α tяαiçãσ
As pessoas acreditam no que elas querem acreditar.
Eu nunca jurei minha lealdade a elas.
Elas que quiseram acreditar que sim.
"-Eu confiei em você!! -Gritou Esrea, furiosa, lágrimas caindo dos seus olhos verdes.- E durante todo esse tempo, você me enganou!
A pessoa com quem a princesa gritava não esboçou reação.
-Obviamente.
-Maldita... Eu não vou permitir que tome tudo o que eu criei. - Ela rosnou, brandindo a espada.
A criatura soltou uma gargalhada alta, quase histérica.
-Pobre garotinha tola. Não se esqueça, minha cara Esrea: eu a coloquei no topo, e eu posso tirá-la."


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v.
єυ sou α gυєяяα
É estupidamente fácil jogar uma pessoa contra a outra.
Abra um ferimento mal fechado, espalhe o rancor e a discórdia. Espalhe a semente da guerra.
Eu faço o que deve ser feito, independente dos meios.
Os milhares de vidas que serão perdidas são insignificantes para mim.
Piedade simplesmente não é uma das minhas características.
"Helyal assistiu incrédulo ao jovem Ravreen desafiar a ordem direta de aniquilar todos os inimigos. Se havia algo que ele aprendera quando entrara no exército, era que desrespeito não era simplesmente tolerado- era sentença de morte.  A general de divisão Zaknar girou, os olhos azuis refletindo a fúria que sentia.
- Zethian, como ousa falar assim comigo?- Ela rugiu, sacando a espada. Ravreen deu um passo para trás.
-Senhora, eu não tive nenhuma intenção de ofendê-la.
- Cale-se, verme! Acha que pode fazer isso na frente dos outros soldados? Seu  cachorro sarnento, você será o exemplo que eu precisava.
Nenhum deles teve tempo de reagir, ou de esboçar qualquer outra reação se não choque para o que veio a seguir.
O chão virou um mar de sangue.
Helyal apertou o punho. Isso estava errado. Muito errado."


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єυ sou α яєvσlυçãσ
Uma cena, para plantar uma ideia.
Uma tragédia, para mudar um pensamento.
Uma morte, para mudar a história.
" Ele a mantinha junto de si, a segurando de modo firme, mas cauteloso, com medo do aconteceria se a segurasse mais forte. Ela, no entanto, parecia inerte a essa hesitação. Aeslyr lutava por alguns segundos a mais de vida, para alguns segundos a mais no mundo que ela amava - e Helyal apenas assistia, impotente, incapaz de fazer algo para mudar a sina de sua amada.
Ela levantou a mão ensanguentada, usando todas as forças que lhe restavam para tocar no rosto ferido de Helyal.
-M-m-ude esse país... Por mim... E por todos .
A voz dela morreu, seus olhos perderam o lume, a mão dela caiu.
Aeslyr estava morta.
Entretanto, Helyal faria com que a morte dela não fosse em vão.
Ele faria com que aquela mulher extraordinária, uma que nunca deixou de lutar pelos seus sonhos, fosse lembrada para toda a eternidade.
Mesmo que para isso tivesse que sujar as mãos de sangue. "

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єυ sou σ dєsєsρєяσ
Eu sou o demônio que habita as sombras, sua mente é refém das minhas ilusões.
Uma criança forçada a um trono que nunca desejou.
Seus medos, suas ilusões, seu desalento.
Seu sofrimento faz parte de mim.
"Aravis tremia de medo. Olhava ao redor, com horror e desconfiança, procurando por um inimigo que não conseguia enxergar, um que ela não podia assegurar a existência. E se estivesse delirando? E se fosse apenas paranoia? Por Deus, e se ela estivesse enlouquecendo?
Encolheu-se na cama, em posição fetal, colocando as mãos na cabeça.
Ao redor, as cores se misturavam.
Os objetos se alongavam, encolhiam, desapareciam- completamente inconstantes.
Risos, lágrimas, gritos. Ela ouvia todos eles.
As sombras subiam pelo seu corpo, arranhando sua carne.
A realidade se despedaçava.
Aravis gritou, mas a única pessoa capaz de ouvi-la era a raiz de todo o mal."

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єυ sou σ ódiσ
Por vingança, eu condenei um mundo à dor e à miséria.
No entanto, eu me tornei o ódio do mundo.
"Ela olhou para os lados, aturdida. Aquilo não podia estar acontecendo. Não com ela. Não depois de tudo.
-Mas que droga?!
Zeltios, mesmo jogado no chão, coberto de sangue, suas asas quebradas, gargalhou e sorriu de lado.
-Você tem razão, não posso derrotá-la. Entretanto, posso livrar esse mundo do demônio que você é. E tudo isso é culpa sua. Você causou sua própria ruína. "

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Hälthr, Helladír, Asthvár. Para o Caos todos eles.
Não importam o que façam, não importam quantas barreiras levantem, seus esforços são inúteis contra mim.
єυ sou αяs мαgиα
"Lidian abriu um sorriso de escárnio e apontou a lança para o anjo.
-Ela mandou um olá. - Zeltios crispou-se de horror, seus olhos inexpressivos ganhando um brilho de profundo medo. - Junto a uma passagem só de ida para assistir à destruição do seu mundinho maldito."

E NÃO HÁ MILAGRE QUE POSSA SALVÁ-LOS.

~✥~

Algi tem ideias demais, e quando bate a inspiração, ela simplesmente TEM que escrevê-las.
Então, essa história é um spin-off do RPG "Os Guardiões dos Elementos", mas não precisa ter conhecimento do mesmo para poder entender. Na verdade, essa história poderia muito bem estar completamente desconexa do RPG. Então, serão de quatro à cinco capítulos, tudo vai depender se eu decidir finalizar no quarto ou criar o quinto. Se eu estiver inspirada, é, vai ter. Eu tenho a história majoritariamente planejada, e o que vocês têm aqui, nos trechos em itálico e entre aspas, são alguns pequenos trechos que vão estar nos capítulos (talvez um pouco alterados). Quanto ao estilo da escrita, ficará mais claro na história em si, mas não se preocupem que não pretendo decepcioná-los ;3
Para quem não sabe, Ars Magna significa "A Grande Arte" em Latim, e é o nome do primeiro livro de Álgebra do Renascimento. No caso, o nome da entidade - que não foi escolhido à toa u_u~
Porque é "A Desolação de Ars Magna" é meio óbvio, né? Ia ser outro o título, mas... Nop, depois eu conto o porquê de não ser o primeiro que eu pensei -q
Anyway espero que gostem, e COMENTEM AQUI E FAÇAM A TIA ALGY FELIZ <3~ (OU NÃO!)

http://millicentbulstrode.tumblr.com

2A Desolação de Ars Magna Empty Re: A Desolação de Ars Magna Qua Fev 12, 2014 3:45 pm

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Tia Algyyyyy adorei isso! Escreva logo, tenha aqueles surtos de inspirações súbitas e ME faça feliz! XD

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