Taverna Local

Ele pede um kvas e toma, despreocupado.

Ele entra e olha em volta, fazendo uma cara de desgosto, mas mesmo assim aproxima-se do bar.
"Vamos ver o que Ekalyon tem para oferecer" ele pensa e pede alguma coisa, virando-se e observando os outros clientes, procurando algo para entretê-lo.

Ele vê Maven e levanta uma sobrancelha, mas balança a cabeça e sorri.
- Novo freguês por aqui?

Ele observa alguém se aproximando e olha Perseus de cima a baixo.
- Novo por aqui como um todo. - ele responde, bebendo um gole de sua bebida. - E quanto a você? Sempre dá as boas vindas à novas pessoas?

Ele solta uma risada.
- Bem, a maioria que vem aqui são regulares já algum tempo, então sempre que vejo alguém novo faço questão de falar com. -Ele diz, dando de ombros e terminando sua bebida.

- Se existe uma freguesia de clientes regulares, é porque o lugar é bom. - ele comenta. - Então, alguma sugestão para alguém novo no reino?

Ele solta uma risada.
- Comida e bebida boa, preço justo. Quem não gosta? -Ele diz com um sorriso.- Depende do que você queira. Do cardápio? Coisas para fazer na cidade?

- A segunda opção soa tentadora. - ele diz. - Mas, aliás, como se chama? Acho que não nos apresentamos ainda.

-É mesmo né? Minha mãe me mataria por isso.- Ele balança a cabeça, rindo ao pensar na reação de Yerina.- Sou Perseus, e você, como se chama?

- Maven, igualmente.

Ele sorri.
- Bem, quanto à coisas para se fazer por aqui, como hoje é domingo, não há nada muito animador. -Ele solta um suspiro. - Tem o shopping, com lojas de todos os tipos, o museu que está com uma exposição sobre Hoirisen, a biblioteca, uma exposição de Flores no parque. - Ele conta com os dedos e para, mas abre um sorriso. - Mas toda quinta, sexta e sábado à noite há uma puta festa na Nox Aeterna. Entrada é meio cara aos sábados, mas vale à pena.

- Agora sim, o tipo de conhecimento que eu estava procurando. - ele diz, rindo. - Não lembro de tê-lo visto na cerimônia de abertura da escola, então suponho que não estude em Ekalyon?

Ele ri-se.
- Excelente dedução, eu estudo em Esthrold... Ainda que eu tenha de fato fugido da introdução, mesmo blá blá blá do ano passado e tenha vindo para cá.- Ele diz, gesticulando ao redor.

- Justo. - ele ri-se. - Há muita gente estudando m Esthrold?

- Mais ou menos a mesma quantidade do que em Ekalyon, um pouco menos, acho. - Ele diz, dando de ombros. - Embora o campus da escola seja curiosamente bem maior.

Ele termina sua bebida, voltando a olhar em volta, até que um pequeno detalhe de mais cedo, enquanto andava pela cidade até chegar à taverna, reapareceu em sua cabeça.
- Vai haver alguma comemoração em breve? Vi um movimento na cidade em direção à Zona Real.

Ele balança a cabeça.
- Sim, é um baile para recepcionar os embaixadores dos outros países. -Ele diz e joga a cabeça para trás. - Vestidos de gala, música clássica, política, essas coisas todas. -Ao terminar de dizer isso, ele coloca um dos pés em cima da mesa, desligado.


Ela chega por trás do Perseus, carregando um bandeja prateada e bate com ela na cabeça dele, claramente irritada.
- Hyperion, seu desgraçado, você está na droga de uma taverna, não na escola! Tire já esse pé podre de cima da mesa! -Ela vocifera, bufando.


-Ouch! -Ele massageia onde Germaine bateu com a bandeja, mas ao invés de reagir, ele apenas solta uma risada e tira o pé. - Gentil como sempre, Maine. Suponho que não veio aqui só pelo prazer de minha presença?


- Você gostaria disso, huh? -Ela retruca num tom zombateiro, mas roda os olhos e saca do bolso um pequeno bloco de notas e uma caneta.- O que vai ser hoje, o de sempre?


- É claro! A costela frita da Dona Masha é divina! Gordurosa, mas divina! Não há como passar!


- Vai acabar é morrendo de ataque cardíaco, isso sim. -Ela fala num grunhido baixo, arrancando uma risada de Perseus. Finalmente tirando sua atenção dele, ela vai erguendo seus olhos para Maven. - E o seu am-
Ela para ao olhar para Maven, arregalando os olhos com o susto. Entretanto, a expressão dura pouco, sendo rapidamente substituída por um misto de desprezo, ódio, e rancor.
- O que você quer? -Ela pergunta a Maven, não se importando de esconder todos os seus sentimentos e sem demonstrar um pingo de delicadeza ou educação.

Ele olha-a de cima a baixo e, quando a expressão da jovem fica claramente estampada em seu rosto, ele simplesmente abre um sorriso pelo canto da boca.
- Primeiro, um sorriso. - ele diz, visivelmente se divertindo com a situação. - Segundo, vou acompanhar o jovem aqui no prato, e, por último. - ele diz, balançando a caneca rústica vazia. - Mais uma rodada.

- Vai ter um sorriso meu só quando eu ver você e os seus no inferno. - Ela retruca num tom vicioso, quase cuspindo as palavras. Com isso, ela sai andando batendo o pé para fazer o pedido deles e pegar outra bebida.


Ele olha para Maven e para Germaine, confuso.
-Eu sei que a Germaine não é lá uma flor, mas eu nunca a vi assim e olha que eu já vi Germaine irritada muitas vezes.- Ele diz, enfatizando o muitas e lançando-o um olhar questionador.

Ele ri com o comentário de Maven.
- Vamos dizer que o pessoal de Tellius não vai muito com a minha cara. - ele diz, sorrindo. - Barhsburg. - ele completa, com uma expressão orgulhosa estampada. - Mas, é bom saber que mesmo longe casa, nenhum habitante de lá perde sua hipocrisia.

Ele escuta o nome e pisca algumas vezes, surpreso, mas logo depois balança a cabeça.
- Como  a Germaine já fez o favor de anunciar aos quatro ventos, Hyperion. - Ele diz, soltando um suspiro.- Então, digamos que o pessoal daqui também não vai muito com a minha cara.


Ela volta trazendo duas canecas iguais às outras, cheias, depositando-as em cima da mesa com força, lançando um olhar mortal para Maven e saindo logo depois.



Ele olha para a caneca de Maven.
-Qual será a probabilidade de ela ter cuspido na sua bebida?

- Altas, assim como as de ela ter se confundido na hora de depositá-las. - ele diz, olhando para a bebida de Perseus enquanto pega a sua. - Mas, só pela expressão, vale à pena. - ele ri. - Qualquer coisa, só preciso refrescar a memória da pequena Maine - ele fala o apelido, brincando com a palavra. - De onde vieram os investimentos para a mais nova construção dos Le Fère.

Ele solta uma risada, pegando sua bebida também e dando um gole.
- Ela não vai gostar disso.- Ele afirma, ainda com a caneca próxima aos lábios.


Ela retorna com os pedidos deles, colocando em cima da mesa.
- A você Perseus, um bom apetite. - Ela olha para Maven. - A você Barhsburg, espero que odeie e nunca mais retorne aqui. -Ela diz, logo se retirando para longe deles.


Ele olha para Maven.
- Porque eu tenho a impressão que mesmo se odiasse a comida você voltaria aqui só para implicar com a Germaine?- Ele diz, pegando uma das costelas e dando uma mordida.- Se bem que, boa como essa costela está, é quase impossível não gostar.