- Não é surpreendente.- Ele afirma com um pequeno aceno de cabeça.- No século 15, na Terra, um misterioso tomo surgiu, em uma língua desconhecida e com figuras que, se não lembravam plantas medicinais e botânicas, eram, no mínimo, estranhas.- Ela faz uma pausa.- Quando estava nas mão de um alquimista tcheco, um mago de Thyrmëinn chamado Athanir Gharvërn, então em Praga em uma pesquisa, ouviu-o comentar sobre o manuscrito, e ficou intrigado. Ele invadiu o laboratório do alquimista que o tinha na época, e qual não foi a surpresa dele ao perceber que o Manuscrito estava impregnado de magia. Athanir criou uma cópia do livro, colocando-a de volta no lugar, e trouxe o tomo para o Mundo Mágico.- Recostou-se na cadeira, a expressão grave.- Contudo, nenhum deles conseguiu entender o manuscrito. A magia que havia sido utilizada...
Mesmo o Império não conseguia compreender. Não havia nada nas bibliotecas sobre as construções utilizadas, sobre a língua.
Nada. E se mesmo hoje Thyrmëinn é magicamente mais avançada, na época, estava a anos luz de distância do mundo que lhe cerca.
Aegina ousou olhar para a tapeçaria atrás de si, para Nyx e Hemera, e sentiu o coração apertar. Ela havia visto pessoalmente a majestade de Thyrmëinn, as bibliotecas e os laboratórios.