Não me pergunte de onde saiu o título desse tópico. Ficar até três e pouca da manhã acordada travando uma guerra com o painel de cores do forumeiros não faz bem para a cabeça de NENHUMA criatura. E a minha, que já não é lá essas coisas na maior parte do tempo, fica pior ainda. E a culpa é sua Teo, nem vem que não tem (Deveria ser minha, já que eu inventei tudo, mas É SUA.)
Eu nunca sei por onde começar uma dedicatória, sabe? Enaltecendo as qualidades e proclamando os defeitos e o porquê de ele te fazerem único? Ou fazer o caminho reverso? No fim, faz diferença? Pouca, eu acho; então, para isso fazer sentido, vamos pegar a máquina do tempo emprestada de H.G. Wells (Ou, se ela já estiver emprestada, façamos uma visitinha a Fantasy World e arranjamos alguém com poder para tal. Não deve ser tão difícil, não é?) e fazer uma visita ao passado, quando eu e você éramos, para todos os efeitos, ainda bastante inocentes para as maravilhas da vida e também para os perigos que ela guarda.
Entretanto, para voltarmos, primeiro precisamos ajustar a máquina. O quão difícil isso pode ser? Bastante, especialmente quando você para e percebe que já não tem certeza de a quanto tempo conhece uma pessoa. São mesmo cinco/seis anos? Então, por qual razão parece ser mais de uma década? O tempo cronológico e psicológico estão bagunçados, juntos e ao mesmo tempo misturados. É uma complicação total. Mas, de verdade, isso me faz parar para pensar e no fim, acabo sorrido. Sorrio porque, para mim, isso prova o quão especial nossa amizade é. Esse simples fato me prova que, apesar da nossa amizade não ser longa (Comparando com toda a vida que teremos), ela assim aparenta. Como Davi, enfrentamos e derrotamos nossos Golias, mas diferentemente dele, nós não estávamos sozinhos. Estávamos lá, um apoiando o outro, mesmo com um oceano de distância entre nós; quando eu estava à frente de problemas tão grandes que não sabia nem por onde começar, sentia sua presença ao meu lado e a lembrança das palavras: você não estava sozinha / conte comigo para o que der e vier. Elas me deram forças quando eu jurava não possuir mais capacidade de lutar. Elas me deram a coragem necessária para encarar meus problemas, para superá-los e para viver outro dia com um sorriso no rosto. Nós enfrentamos e derrotamos gigantes- juntos. E se suas palavras foram tão importantes em momentos difíceis, eu espero, do fundo do coração, que as minhas também tenham sido para você e, nos momentos difíceis, você tenha se lembrado de que, apesar do mundo estar contra você, eu não estaria, e que céu e inferno não me impediriam de te ajudar.
Nós choramos juntos, também. Por raiva, por tristeza, por decepção- nós choramos. Mas, sabe, chorar faz parte, porque a vida é difícil e chorar às vezes é a única opção que nos resta, mas sabemos que alguém compartilha nossa tristeza. Sabemos que teremos um ombro amigo para desabafar as mágoas e xingar tudo e todos que nos fizeram chorar, sabemos que vai sempre ter alguém ali para te ouvir e te aconselhar. A tristeza não é nossa, porém, nós sentimos como se fosse, porque nos importamos tanto um com o outro que não suportamos o fato de um de nós também estar triste. Nós choramos e confiamos as mágoas uns aos outros, pois sabemos que um vai estender a mão e ajudar o outro a sair daquele estado de melancolia, porque sabemos que alguém se importa, e isso aquece o coração. Aquela sensação, mesmo quando palavras não são o suficiente ou necessárias, de que tudo vai ficar bem; um lembrete de que a vida tem desses dias escuros e infelizes, mas quem realmente se importa estará passando por tudo COM VOCÊ. Eles nunca te deixarão na mão, e, quando melhorar, eles sorrirão para você e dirão: nós conseguimos. Não você. Por que nós somos amigos, e a verdade amizade não é egoísta.
Nós rimos juntos, porque a vida tem coisas maravilhosas, e não há nada, NADA melhor do que dividir essas boas sensações com os amigos. Gritamos, xingamos, jogamos, nos divertimos e nos alegramos, nossas brincadeiras tecendo uma rede que mostra o quão bem nos conhecemos para fazê-las. Chega a ser assustador saber o quão bem uma pessoa nos conhece; contudo, é, ao mesmo tempo, revigorante. Por que, você me pergunta. É bem simples, Teo. Se alguém conhece o outro tão bem, é porque ele tomou o tempo e o esforço para tal (Pois conhecer bem uma pessoa não é simples), e é ótimo saber que alguém se importa ao ponto de gastar tanto tempo conosco. Nós rimos juntos, e se tudo der certo, continuaremos por um bom tempo. Na alegria e na tristeza, os amigos estão lá, e é sempre bom compartilhar de tudo com eles.
Sabe aquele roteiro que eu te enviei? Nosso Tour pela Europa? Guarde-o, e guarde-o bem, copie-o para um papel, se precisar. Por que um dia nós iremos naquela viagem. Que demore dez, vinte anos, mas nós vamos and it'll be glorious, pois seremos os dois velhos amigos, Algy e Takeru ou Gabriela e Teo, rindo, chorando, enfrentando trapalhadas e confusões como nunca antes.
Há um oceano entre nós, eu sei, mas isso não importa. Eu sou sua amiga e estarei ali sempre que você precisar e se algum dia você precisar do meu ombro amigo, eu vou fazer o possível e o impossível para ir te encontrar onde que que esteja. O tempo vai passar, e um dia, eu espero, o Oceano entre nós será pequeno; quando eu já estiver com minha Catarina, meu Luiz e minha Theodora, eu espero poder dizer que o Tio Teo está vindo de Portugal para fazer uma visita, e nós possamos compartilhar as histórias dos nossos anos de amizade com eles (E, quando tiverem idade, os detalhes do nosso Tour pela Europa).
Uma hora no texto, muitas ameaças de castigo depois, mas foda-se. Eu terminei, e estou feliz que vou conseguir deixar essa coisa confusa, feita à base de sono e recordações e filosofias de uma mente exausta para você ler. Vou dormir, porém, mesmo de castigo, o faço com um sorriso no rosto e a certeza de que valeu à pena.
Feliz Aniversário de dezenove anos, bom esquilo Theodore, que você receba presentes maravilhosos, muita torta, muito chocolate,muitos loiros de olhos azuis muito de TUDO que você mais ama! Eu desejo tudo de bom para você, ou melhor, tudo e mais alguma coisa, pois você é um amigo sem igual que merece toda a felicidade e alegria que essa vida pode e VAI te proporcionar.
Eu nunca sei por onde começar uma dedicatória, sabe? Enaltecendo as qualidades e proclamando os defeitos e o porquê de ele te fazerem único? Ou fazer o caminho reverso? No fim, faz diferença? Pouca, eu acho; então, para isso fazer sentido, vamos pegar a máquina do tempo emprestada de H.G. Wells (Ou, se ela já estiver emprestada, façamos uma visitinha a Fantasy World e arranjamos alguém com poder para tal. Não deve ser tão difícil, não é?) e fazer uma visita ao passado, quando eu e você éramos, para todos os efeitos, ainda bastante inocentes para as maravilhas da vida e também para os perigos que ela guarda.
Entretanto, para voltarmos, primeiro precisamos ajustar a máquina. O quão difícil isso pode ser? Bastante, especialmente quando você para e percebe que já não tem certeza de a quanto tempo conhece uma pessoa. São mesmo cinco/seis anos? Então, por qual razão parece ser mais de uma década? O tempo cronológico e psicológico estão bagunçados, juntos e ao mesmo tempo misturados. É uma complicação total. Mas, de verdade, isso me faz parar para pensar e no fim, acabo sorrido. Sorrio porque, para mim, isso prova o quão especial nossa amizade é. Esse simples fato me prova que, apesar da nossa amizade não ser longa (Comparando com toda a vida que teremos), ela assim aparenta. Como Davi, enfrentamos e derrotamos nossos Golias, mas diferentemente dele, nós não estávamos sozinhos. Estávamos lá, um apoiando o outro, mesmo com um oceano de distância entre nós; quando eu estava à frente de problemas tão grandes que não sabia nem por onde começar, sentia sua presença ao meu lado e a lembrança das palavras: você não estava sozinha / conte comigo para o que der e vier. Elas me deram forças quando eu jurava não possuir mais capacidade de lutar. Elas me deram a coragem necessária para encarar meus problemas, para superá-los e para viver outro dia com um sorriso no rosto. Nós enfrentamos e derrotamos gigantes- juntos. E se suas palavras foram tão importantes em momentos difíceis, eu espero, do fundo do coração, que as minhas também tenham sido para você e, nos momentos difíceis, você tenha se lembrado de que, apesar do mundo estar contra você, eu não estaria, e que céu e inferno não me impediriam de te ajudar.
Nós choramos juntos, também. Por raiva, por tristeza, por decepção- nós choramos. Mas, sabe, chorar faz parte, porque a vida é difícil e chorar às vezes é a única opção que nos resta, mas sabemos que alguém compartilha nossa tristeza. Sabemos que teremos um ombro amigo para desabafar as mágoas e xingar tudo e todos que nos fizeram chorar, sabemos que vai sempre ter alguém ali para te ouvir e te aconselhar. A tristeza não é nossa, porém, nós sentimos como se fosse, porque nos importamos tanto um com o outro que não suportamos o fato de um de nós também estar triste. Nós choramos e confiamos as mágoas uns aos outros, pois sabemos que um vai estender a mão e ajudar o outro a sair daquele estado de melancolia, porque sabemos que alguém se importa, e isso aquece o coração. Aquela sensação, mesmo quando palavras não são o suficiente ou necessárias, de que tudo vai ficar bem; um lembrete de que a vida tem desses dias escuros e infelizes, mas quem realmente se importa estará passando por tudo COM VOCÊ. Eles nunca te deixarão na mão, e, quando melhorar, eles sorrirão para você e dirão: nós conseguimos. Não você. Por que nós somos amigos, e a verdade amizade não é egoísta.
Nós rimos juntos, porque a vida tem coisas maravilhosas, e não há nada, NADA melhor do que dividir essas boas sensações com os amigos. Gritamos, xingamos, jogamos, nos divertimos e nos alegramos, nossas brincadeiras tecendo uma rede que mostra o quão bem nos conhecemos para fazê-las. Chega a ser assustador saber o quão bem uma pessoa nos conhece; contudo, é, ao mesmo tempo, revigorante. Por que, você me pergunta. É bem simples, Teo. Se alguém conhece o outro tão bem, é porque ele tomou o tempo e o esforço para tal (Pois conhecer bem uma pessoa não é simples), e é ótimo saber que alguém se importa ao ponto de gastar tanto tempo conosco. Nós rimos juntos, e se tudo der certo, continuaremos por um bom tempo. Na alegria e na tristeza, os amigos estão lá, e é sempre bom compartilhar de tudo com eles.
Sabe aquele roteiro que eu te enviei? Nosso Tour pela Europa? Guarde-o, e guarde-o bem, copie-o para um papel, se precisar. Por que um dia nós iremos naquela viagem. Que demore dez, vinte anos, mas nós vamos and it'll be glorious, pois seremos os dois velhos amigos, Algy e Takeru ou Gabriela e Teo, rindo, chorando, enfrentando trapalhadas e confusões como nunca antes.
Há um oceano entre nós, eu sei, mas isso não importa. Eu sou sua amiga e estarei ali sempre que você precisar e se algum dia você precisar do meu ombro amigo, eu vou fazer o possível e o impossível para ir te encontrar onde que que esteja. O tempo vai passar, e um dia, eu espero, o Oceano entre nós será pequeno; quando eu já estiver com minha Catarina, meu Luiz e minha Theodora, eu espero poder dizer que o Tio Teo está vindo de Portugal para fazer uma visita, e nós possamos compartilhar as histórias dos nossos anos de amizade com eles (E, quando tiverem idade, os detalhes do nosso Tour pela Europa).
Uma hora no texto, muitas ameaças de castigo depois, mas foda-se. Eu terminei, e estou feliz que vou conseguir deixar essa coisa confusa, feita à base de sono e recordações e filosofias de uma mente exausta para você ler. Vou dormir, porém, mesmo de castigo, o faço com um sorriso no rosto e a certeza de que valeu à pena.
Feliz Aniversário de dezenove anos, bom esquilo Theodore, que você receba presentes maravilhosos, muita torta, muito chocolate,