Lyzz e Aniya

Ela joga as malas num canto e se afunda na cama.
-Outro ano, mais mamãe, mais papai, oh damn ç_ç

Ela entra a tempo de ouvir Lyzz e deixa suas coisas em cima de uma das camas.
- Olha, com isso não posso te ajudar, mas garanto que o ano não precisa ser monótono. - ela diz abre um sorriso.



Ela chega com um papel em mãos, checando o quarto e o papel repetidamente.
- Acho... Bem, deve ser aqui. - ela murmura, sem notar as outras pessoas no quarto.

Ela sorri para a Ariel, cúmplice.
-Estou à ouvidos. - Ela diz e nota a Aniya. - Ah, oi! É novata?

Ela levanta a cabeça quando ouve Lyzz.
- Você pode descrever assim, mas se o apelido pegar vamos precisar de um acerto de contas. - ela diz, em seguida sorrindo pelo tom espirituoso. - Sou Aniya, e vocês?



- Ariel. - ela responde e arruma suas coisas.

Ela solta uma gargalhada.
-Prazer, eu sou Lyzz. -Ela diz e também começa a arrumar as coisas, mas de uma maneira muito desorganizada.

Ela termina de arrumar as coisas e sai junto de Ariel.

Ela sai.

Ela levanta-se mal o despertador tocara, completamente disposta para começar o dia.
"Vamos lá!" ela pensa, animada, enquanto arruma sua cama e vai usar o banheiro.

Ela acorda com o despertador de Aniya, tendo esquecido de colocar o seu próprio, mas afunda-se no travesseiro e apenas fica observando a parede enquanto ela usa o banheiro.
-Alguém acordo disposta hoje. -Ela murmura.

Ela sai do banheiro, vestida com uma calça jeans (jalça, ha -q) e uma blusa azul sem mangas, com um top branco rendado e transparente por cima da blusa.
- Como não estaria? É a primeira vez que frequento uma escola! Não quero perder nada. - ela responde, animada, saindo do quarto em seguida.

Ela balança a cabeça, pega uma roupa e entra no banheiro feito uma tartaruga.

Ela levanta-se sem animação, só observando Aniya sair saltitante do quarto.
- Por quê? - ela reclama, arrumando a própria cama.

Depois de vinte minutos ela sai, usando um calça preta rasgada, uma blusa vermelha com mangas pretas e os dizeres "Punk is not dead" em um arco branco, com uma cruz. Usava um all star preto até os joelhos, desamarrado é um cima de tachas. O cabelo estava solto, mas penteado.
- Poções, aí vamos nós.- Ela diz e sai.

Ela pega o conjunto mais próximo e simples de seu armário, constituído por uma calça legging preta com estampas na perna que pareciam rasgos vermelhos, junto de uma blusa moletom de tamanho grande, estampada com uma textura grunge.
"Ainda bem que não peguei Aegina hoje" ela pensa, indo para o refeitório.

Ela entra no quarto apressadamente, correndo na direção de seu guarda roupa e passando os cabides freneticamente, em busca da roupa que, inadvertidamente, havia se esquecido de preparar na noite anterior. A cena dela segurando a bolsa de equipamentos para se arrumar enquanto futucava o guarda roupas chegava aser cômica, e provavelmente lea iria rir de si mesma não fosse a pressa.

"O rosa? Ficaria bom. Não, espera. O ciano! É mais simples, mas tem um bom corte e caimento." ela decide mentalmente, tirando o cabide do armário e pendurando-o na frente do espelho e em seguida abrindo o chuveiro.

Ela chuta a porta do quarto aberta, praguejando sobre idiotas, que não era culpa dela se a droga do quadro caíra e quebrara um vaso de quase oito séculos. Ela só estava passando no momento! Bom, talvez ela tenha mexido no vaso, mas o quadro certamente não foi culpa dela!

Ela põe a cabeça para fora da porta do banheiro enquanto pegava as últimas coisas - presilhas, escova, etc. - quando escuta a entrada de Lyzz. Erguendo uma sobrancelha, curiosa, ela decide que podia esperar um pouco para se arrumar.
- Que foi? - ela pergunta, atravessando o quarto para pegar o roupão entre suas coisas.

Ela se joga na cama e solta um suspiro.
- Eu posso ter quebrado um vaso de oitocentos anos. Acidentalmente. - Ela diz, colocando ênfase na última palavra.- E danificado um quadro também no processo.

- Como isso aconteceu? - ela pergunta, arregalando os olhos.

- Bem... - Ela morde um lábio.- Eu estava passando no momento e posso ter feito uma pessoa tropeçar sabe, de brincadeira, mas ela caiu em cima de mim, eu caí em cima do vaso e o quadro com o impacto na parede caiu na minha cabeça.

Ela coloca as mãos na frente da boca, contendo uma risada.
- Essa foi ótima! - ela diz. - Eu gostaria de saber dos detalhes, mas infelizmente não posso perder mais tempo. - ela dá uma piscada e entra no banheiro com o roupão.

- Claro, eu vou ficar aqui, de castigo até o próximo século. Provavelmente. - Ela afirma, pensando na mãe.