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The Hierophant - ela usa a carta para tentar proteger ela e Clarisse, mas a maior parte do ataque passa.
"Então é isso, não importa mesmo. Boa, má... sempre serei a ovelha negra aos olhos dos deuses."Uma voz entra na cabeça dela, causando uma dor irritante.
Voz: Patético... ao menos sabe quem sou?- Hã? - ela pergunta-se. - N-não, mas...
Voz: Faz um esforço e se lembre, pirralha.Ela remexe algumas memórias, especialmente as noites em claro que passou fugindo da própria irmã e de outras que se escondia das outras pessoas, procurando que as acusações e chingamentos parassem. Ela lembra-se das vezes que uma voz dizia-lhe que não se podia escolher suas origens, mas a chave para criar o futuro era unicamente nossa. A voz que agora estava ali era a mesma.
Voz: Agora, diga meu nome.- Você... seu nome é Mímir.
"Até que em fim, você demorou. Suponho que consiga entender sozinha quem sou, mas por via das dúvidas eu mesmo falo. Sou tua fusão de almas, seu eu interior que ao mesmo tempo é alguém independente... ainda bem."
Uma marca se forma e brilha na costa das mãos de Valary, mas logo apaga-se.
"Usa-me com sabedoria, isso eu sei que você sabe fazer. Lembra-te que não são nossas origens que definem quem somos, mas nossas escolhas."
Ela concentra-se mesmo ferida e faz a marca reaparecer.
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Esconde minha existência, Mímir - ela não só fica invisível, mas também inaudível e simplesmente indetectável, como se houvesse deixado de existir.