Arredores da Escola

Observando as criaturas, e pelo amor de Deus, ele havia esquecido como Dracolisks eram feios, mas as criaturas lhe despertavam simpatia. Uma estranha sensação de camaradagem e identificação. Decidiu, então, que Dracolisks seriam. 

- E como exatamente vamos fazer isso? Simplesmente aproximando? Mais alguma instrução?- Indaga, cruzando os braços e reclinando-se na mureta.

- Só se você achar que conseguiria fazê-lo, mas eu sugeriria que não o tentasse. Há um limite para até onde nossa enfermeira pode conseguir curar. - ele responde. - Pode parecer chocante, mas vocês são livres para fazer perguntas, e também para realizar pesquisas por si mesmos, caso conheçam alguém que possa ajudá-los, consultar algum livro ou algo do tipo. Inclusive, podem vir aqui em um outro horário que não o da aula caso queiram continuar treinando, só não posso garantir que eles estarão tão calmos caso interrompa o sono de um deles.

Ele acena com a cabeça, reconhecendo a explicação de Andrew e soltando um suspiro frustrado com o fato de que teria de enfiar a cabeça nos livros para aprender como cuidar e montar naquele troço feio. Não era um esforço que estava particularmente estivesse animado para, embora soubesse montar. Quando na Mansão no campo durante as férias, havia feito o erro de comentar com a Tia que não sabia andar à cavalo. Aparentemente, aquilo era uma espécie de crime capital- como veio a descobrir, Alicia era uma formidável amazona e alucinada por cavalos e corridas -  e resultou em aulas de equitação.

Alicia ficara satisfeita. As pernas e a coluna de Keith, nem tanto.

Ela aproxima-se da kyubi, mas ainda procurou manter uma distância segura. De todas as 4 espécimes apresentadas, certamente se destacava como a mais graciosa deles, restrita em sua quietude e em uma posição aparentemente mais calma. Havia lido sobre a criatura uma vez, e era dali que surgia seu receio: extremamente inteligentes e, em geral, capazes de desenvolver alguma forma de telepatia e efeitvamente se comunicar com outras espécies, além de sua proximidade com o limiar que dividia o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, que não só as transformava em uma das montarias terrestres mais rápidas, mas também capaz de induzir a criação de ilusões de fantasmas ou até mesmo de tomar a forma de um, caso estivesse completamente solta.

- Essa eu passo. - ela comenta, baixinho, sem tirar os olhos da criatura, se dirigindo então para o dracolisk e, pelos deuses, como era feio. Pelo menos com esse não imaginava ter tantos problemas, e ainda se mostraria um desafio por serem temperamentais. No mais, podia inclusive perguntar alguma coisa para Aegon, já que pareciam ser tão similares.

Soltou um suspiro ao final da explicação, pensando que, de todas as coisas que o professor poderia pedir sobre animais que seriam úteis, havia escolhido logo Montarias. Não estava esperando algo complexo, era, afinal, uma escola, mas também não algo tão... Simples. Só restava analisar as opções, que já conhecia: o Kelpie era o mais simples graças a linhagem do pai, mas teria de explicar como pelos deuses podia entender e ter conversas inteiras com as criaturas. Dracolisks, bem, não pareciam ser um grande desafio, e não achava que se daria muito bem com os Berastis.

Kyubi seria, então, decidiu-se enquanto aproximava-se da criatura, observando-a com uma ponta de admiração.

Ele primeiro observa o kelipe no lago relativamente grande feito no jardim, quase que como uma piscina para a criatura. Tinha que admitir que era belíssimo, com uma crina que parecia se mover como uma pequena queda d'água, ao mesmo tempo que era feita de espumas do mar, e junto da kyubi eram um dos mais quietos ali. Pelo que já tinha lido e aproveitado para conhecer de Hydrogus em um grupo de excursão durante as férias, eram relativamente dóceis, mas ativos e difíceis de se subjulgar, supondo que o melhor meio de conseguir montar nele seria ou cansando-o, ou ganhando sua confiança. E para tal, decidiu perguntar para quem certamente tinha mais conhecimendo que ele quanto a criaturas aquáticas.

- Diferente do que esperado, não? - ele pergunta à Bianca, aproximando-se. - Alguma dica quando ao kelpie?

- Um pouco, mas isso não significa que seja ruim. - Disse com um sorriso pequeno, observando as criaturas. No fundo, sentia pena delas, preferindo vê-las soltas e livres na natureza. Estava particularmente cativada com o Berastis. Havia lido sobre eles, sobre seu orgulho e temperamento, além da notória preguiça, mas havia algo no animal que simplesmente lhe cativava.- São muito brincalhões! Eu e minhas primas adorávamos brincar com eles nas águas... Só não pode se mostrar hostil, ou agressivo. Do contrário provavelmente tentarão levá-lo para debaixo d'água.- Para ela, pouco importava, sendo uma sereia. Ao lembrar-se dos velhos tempos com a família, não conseguiu impedir a melancolia de entrar em seu semblante.

Se fechasse os olhos, tinha certeza que conseguiria ouvir a voz desesperada da tia, gritando "Calynore anna'Thelsine, cuidado para não se cortar nos corais!"

Ele piscou, meio surpreso quanto ao fato de Bianca não parecer tão surpresa com o fato de que, pelos deuses, aqueles cavalos simplesmente afogavam qualquer engraçadinho que tentasse montá-los à força. Claro, para ela não parecia grande problema, mas... credo.

- Fico animado em saber que são, de fato, tão dóceis quanto parecem. - ele diz, completando mentalmente "...em condições normais". - Qual você tem em mente?

- O Bestaris. Parece ser um animal muito bonito, e interessante de se tentar domar.- Afirma com um sorriso.


Observando as bestas, fez um pequeno barulho desdenhoso com as três primeiras, não perdendo tempo em virar-se na direção do Bestaris. Não só lhe lembrava um dos linces de sua terra natal, como também era o animal cuja postura mais parecia assemelhar-se a sua própria. Sabia que eram orgulhosos, mas isso não era um problema. Simplesmente faria-o aceitá-la provando-se digna. Simples. Ela aproxima-se de onde ele estava, analisando sua aparência, quase curiosa até.

A Kyubi, com toda a graça e sabedoria que parecia portar, apesar de pouco se mover no geral, captivara sua atenção. Dela, só havia ouvido lendas e contos infantis, algums que dividira com a própria irmã vez ou outra, mas nunca pensara que teria a chance de ver uma tão de perto. Seu olhar cortante e centrado gerava calafrios, e ele deu um passo para trás, com a cor fugindo de seu rosto, ao pensar ter ouvido a voz do pai em sua cabeça, quando podia jurar já ter esquecido.

- Mas o que... - ele balbucia, baixo, respirando fundo para voltar a ter foco, enquanto observava que a criatura havia mexido apenas uma de suas várias caudas.



Ela observa profundamente cada uma das criaturas, fazendo uma anotação mental relativamente rápida de cada uma delas, ou do que achava ser importante que conseguia notar: da falta de expressão, de como reagiam a serem encaradas, se pareciam violentar ou impaciantes, e afins. Ao terminar, ela se dirige ao professor.

- Com licença, pretendo continuar meus estudos na biblioteca. - ela anuncia e, respeitosamente, se retira após Andrew simplesmente assentir.

Ele aproxima-se do Kelpie, observando a criatura com um pequeno sorriso. Havia lido histórias sobre eles, era quase impossível não ter, morando numa região de Tellius rica em água e pequenos lagos, imaginando se responderia bem ao uso da música. Teria de pesquisar nos livros.


Desde que foram revelados, seus olhos caíram na Kyubi e não a deixaram, abertamente admirando o animal. Devagar se aproximou, e quando pensou ter ouvido a voz da mãe na cabeça, visivelmente arquejou. Era uma memória distante, e não particularmente agradável, e por um momento não pode deixar de ficar grato pela irmã ter escolhido outro animal. A reação da irmã seria deverás mais rápida, e agressiva.

- 13 Anos.- Ele fala em voz baixa, sem ter exatamente certeza do porque. Eram tão pequenos quando Cerica os largou e no processo destruiu Alphard.

Ela se sentiu simplesmente atraída pela calma e graça do Kelpie, mas restringiu todo seu interesse em simplesmente começar a lhe dar carinhos e, quem sabe, uma maçã para se dirigir para o Bestaris, que respirava profundamente e quase soltando um rosnado, claramente irritado diante de suas atuais condições.

- É belíssimo. - ela afirma, observando-o com admiração. Lembrava ter lido em algum lugar que animais adoravam alguma música relaxante, e pensava se poderia compor algo do tipo com sua lira, que seria bem útil caso precisasse restringi-lo, ou cantando algo para ele, mas ainda não se sentia tão segura quando ao novo poder.

- Claro que é.- Ela retruca a Eurydice por instinto, sem sequer parar para olhar a quem exatamente estava se dirigindo. Não era como interessasse, se fosse alguém interessante teria reconhecido..- Um ser formidável como você estar enjaulado dessa forma tão... Argh, degradante, é um crime.- Falou ao Berastis, a língua pingando com veneno, não dirigido a ele, mas esperava que o animal enxergasse nela um espírito similar.

Tinha que admitir que não esperava que fosse, um dia, ver Isla Black tentando dividir simpatia com uma criatura selvagem, mas bem que diziam que de tudo acontecia na escola. Retraindo uma risada abafada, ela é pega de surpresa quando uma mensagem chega por um comunicador, o que em si era simplesmente estranho, afinal a transmissão só estava ligada a- Pelos deuses.

O choque era evidente em seu rosto, ainda que não tivesse perdido a cor, mas os olhos arregalados eram notáveis. Mais prova de que não estava bem veio quando um dos colegas, Eurydice supunha pela voz, tentou falar consigo mas não recebeu resposta alguma - ela mesma não ouviu pergunta nenhuma, com seu foco em outro lugar, tentando processar a mensagem que recebera. Assim, ela mal viu o professor se aproximar e, quando este tentou colocar a mão em seu ombro e trazê-la para a realidade, ela reagiu com um tapa que ressou pelo campo, criando um silêncio desonfortável.

- Eu não... Desculpa. - ela responde, depois de entender o que tinha feito. Só então se lembrando que estava no meio da aula, e de quem estava ali também, ela se vira para os irmãos de Loriath. - Blacks, eu preciso falar com vocês. - ela chama, um tom sério e de onde as palavras usadas não enganavam: ao mesmo tempo que carregavam o peso de uma ordem, também era um pedido.



Ele não esperava nunca ver, de todos os alunos daquele curso, logo Ashelia desconcertada dessa maneira. Mal se importou com o tapa, ainda que sua mão ardesse um pouco, mas supunha que algo precisava estar muito errado.

- Vamos acabar a aula mais cedo, e espero ver algum progresso no próximo encontro. - ele anuncia, sem cerimônias, e alguns alunos começam a sair, cochichando entre si.

Dizer que ver sua alteza tão desconcertada veio como uma surpresa para os irmãos é um eufemismo– veio com o susto e, logo em seguida, puro horror. Loriath. Algo acontecera em Loriath, era a única opção possível. Se aproximaram, mas não ousaram invadir o espaço pessoal da princesa até ela  recobrar, e quando veio a ordem, não hesitaram. As faces impassíveis, acenaram e seguiram Ashe para onde quer que ela achasse melhor continuar a conversa.

Pelas faces impassíveis, ela já imaginava que tivessem uma vaga impressão do que ela viria a falar, mas mesmo isso não era o suficiente. Ela mesma só havia conseguido captar algumas palavras depois da descrição da situação, mas sabia que precisava... Que era seu dever contar a eles primeiros. Piscou, e precisou respirar fundo, e ainda assim teve que levar a mão à cabeça, procurando por onde começar.

- Houve... um ataque. Na capital. - ela começa, procurando deixar o contexto claro de início. E nem podia acreditar que aquelas palavras estavam saindo de sua boca. - O alvo... foi a Alta Câmara do Exército. E tiveram sucesso. O reporte... O reporte disse que Alphard Black e Vasily Aelroth foram aqueles que ficaram na linha de frente. - ela continua, cruzando os braços, sem saber como continuar. - E... Estão em risco. - ela termina, levantando os olhos para sustentar o olhar dos irmãos.

Alta Câmara do Exército. Ataque. Sucesso. Alphard Black. Risco. Foram as únicas palavras que conseguiu registrar. Sentiu o sangue gelar, a cor drenar de seu rosto e a respiração parar, só sentindo-me Isla segurar seu braço em busca de equilíbrio. A Câmara era o local mais segura de Loriath, o mais bem defendido, e para saber que foi simplesmente atacado e, pior, que dois dos militares mais graduados não foram o suficientes para pará-los. Se recobrou primeiro que a irmã.

- Quantos?- Indagou, embora imaginasse que fosse algo de poucas pessoas. Envolver tantas num ataque assim, sendo as Forças Especiais de Loriath extremamente eficientes, era certo serem desmascarados.- Como? Há algumas suspeita de quem?

Ela assente com as perguntas de Armand, tentando se recompor para responder o mais claramente que pudesse. Devia isso a eles. No entanto, diante das perguntas, ela nota que, sinceramente, o reporte não chegava nesses detalhes, ou era o evasivo.

Foi aí que ela entendeu que também não tinham respostas.

- Poucos, menos de que meia dúzia é certo. Há discrepâncias nos relatos: uns dizem que foram centenas, outros que apenas quatro, e alguns dizem que apenas dois. - ela responde, igualmente impassível. - Foi um ataque direto, pegou todos de surpresa. Não houve aviso ou sinais de que algo estava em andamento. Nenhuma suspeita concreta, se estão falando até de mortos voltando à vida. - ela continua. - Eles não têm, mas eu tenho. - ela diz, convicção brilhando nos olhos rubros: já havia visto um ataque surpresa, nessa escala e contra uma fortaleza igualmente bem armada. Não lhe restava dúvidas.

Ele e a irmã trocam um olhar com as palavras de Ashe, pelo menos um vez em sintonia, sem a paranoia de Isla consumir sua mente. Menos de meia dúzia? Isso significava que possuíam imenso poder destrutivo, não havia outra opção lógica. E Mortos voltando a vida? O que exatamente isso queria dizer? 

Contudo, a última fala de Ashe prendeu a atenção de ambos:

- O que quer dizer exatamente, alteza?- Indagou mantendo o tom cauteloso apropriado para a situação.

Ela engole em seco, não querendo se atrever a pensar que poderia estar usando do momento para "recrutar" os dois, mas não tinha dúvidas de que entendiam a seriedade da situação em que estavam. Era como se tudo estivesse se repetindo, mas dessa vez ela não iria ficar presa dentro de casa treinando.

- 8 anos atrás, a segurança do Castelo foi quebrada de forma similar: poucas pessoas, e a proteção mostrou-se ineficiente perante a eles. - "Ele", corrigiu mentalmente, mas não importava. O assassinato dos reis era conhecimento público, mas não os detalhes do mesmo. - Só que naquela época a mensagem que queriam mandar era outra. Hoje não. Da mesma forma, o medo começou a consumir os habitantes de Loriath, e é meu dever pôr um ponto final nisso. - continua. - Minhas suspeitar recaem nos Rozencreux, que não possuem os motivos, mas como já demonstraram uma vez ter os meios para fazerem algo do tipo.

Era possível ver a surpresa estampado na face dos irmãos diante das informações dividida por Ashe, mas... Algo naquilo simplesmente clicava com uma memória antiga que tinham: Athenodora e Alphard Black recebendo alguém na sala de estar, o rosto impassível enquanto o homem cujo rosto não conseguiam ver lhes contava algo em voz rápida. O que seguiu foi o silêncio, quebrado apenas pela voz fria da avó com uma única ordem, uma única palavra.

Isla nunca sentiu tanto terror na vida. 

Mas balançando a cabeça e retornando a realidade, franziu o cenho, e talvez fosse o choque, mas a resposta saiu de sua boca antes que pudesse evitar.

- Não acho que não tenham motivos.- Afirmou, cruzando os braços e levantando o queixo.- Os Rozencreux perderam tudo com a queda de Shinrakuen, foram humilhados e derrotados. Não há modo melhor de provar que ainda tem poder do que atacar o prédio mais seguro de Loriath.- Pelo menos, era algo que ela provavelmente faria, se fosse uma Rozencreux de orgulho ferido. Ridículo, nem ela nem os seus jamais se envolveriam com aquela corja.

Ela assente, satisfeita que o entendimento dos irmãos parecesse tão claro diante da situação, e pelo fato de que, como eram nativos de Loriath, podia sentir a mesma vontade de encontrar respostas que emanava dela, ao invés de esperar por elas.

- E não tenho motivos para pensar que os acontecimentos de hoje serão o suficiente para passarem a mensagem que desejam. Há muito mais em risco, e devemos agir o quanto antes. - ela diz, depois de considerar o que Isla dissera. Até então Shinrakuen era toda uma estrutura militar que, sim, rivalizava com tudo que Loriath havia desenvolvido, e não iam deixar barato para todos os envolvidos em sua queda.

- Não precisa dizer mais nada, alteza. Estamos do seu lado ao que precisar. - Garantiu com uma confiança inabalável, sentimento compartilhado pela irmã mais nova, que colocou a mão direita fechada em um punho na lado esquerdo do peito e fez uma breve reverência. Armand considerou o que Ashelia disse, franzindo o cenho, pensativo. - Para um ataque desses, os Rozencreux precisariam de recursos  para o apoio logístico, e tendo em vista os acontecimentos recentes, isso significa roubos ou o Merca Negro.- Fez uma pequena pausa, como se precisasse de tempo para registrar uma ideia.- Vovó ainda possui contatos no Submundo de sua época como Chefe das Forças Especiais que talvez possam ser convencidos a falar.

Concordou mais uma vez, não deixando de refletir como se sentia um pouco mais grata pela adoção dos irmãos Black de sua empreitada - por mais que Ekalyon guardasse guerreiros imensamente fortes, ainda pecavam no pensamento, postura e reflexos que enxergava nos compatriotas.

- Se possível, sugeriria não entrar nos detalhes do que temos em mente. - ela aponta, reagindo à menção de Athenodora. - Quaisquer informações que complementem o relatório são extremamente bem vindas, mas qualquer autoridade sempre apresenta alguma forma de receio mascarado de "cautela" que já nos custou muito.

- Entendido, e não se preocupe, alteza. Os detalhes permanecerão ocultos, quis apenas dizer que só de alguns deles que nos podem ser úteis.- Embora, particularmente, Armand achasse que pelo menos alguém superior deveria ter conhecimento do que estavam fazendo, só por garantia de que poderiam ter auxílio caso se encontrassem em uma situação desesperadora. Teve que segurar o riso irônico quando Ashe comentou das autoridades, era verdade, sim, mas ele estaria morto se colocasse Receio e Vovó na mesma frase. Eram tá miscíveis como água e óleo.